Feira Hippie ( Artes, Artesanato, Antiguidades, Quitutes e Esotéricos )

Com origem no ano de 1973, a Feira de Artes, Artesanato, Antiguidades, Quitutes e Esotéricos, é pela maioria das pessoas conhecida simplesmente como Feira Hippie. Considerando que ela foi iniciada por pessoas que se identificavam com o movimento Hippie, a Feira ganhou, ao longo dos anos, outros contornos, abrindo espaço para outras formas de manifestação cultural.
Procurando preservar sua história, a Feira reserva para o artesão nômade um espaço especifico, já que ele, simbolicamente, representa a origem da Feira.
Sem a iniciativa e participação dos então hippies, não se pode afirmar que hoje existiria este grupo composto por mais de 300 pessoas.
Toda essa diversidade de trabalhos tem por objetivo oferecer aos que vão à Feira produtos que atendam suas necessidades, com qualidade, criatividade e originalidade. É, também, um espaço para um simples passeio, já que o ambiente da Feira se constitui num lugar de entretenimento.
Além de seu aspecto cultural, ela é, também, um local turístico, que vale a pena ser visitado.
Portanto, convidamos todos a desfrutar de um passeio agradável e familiar aos fins de semana na Feira Hippie do Centro de Convivência de Campinas.

Baixe em pdf o flyer da Feira Hippie, clicando aqui

Cronologia:

1973
Nesse ano acontecem as primeiras manifestações hippies em Campinas, iniciando a comercialização de bijuterias e roupas criadas e confeccionadas por eles. A "feira" acontecia no Largo das Andorinhas, onde está o Monumento ao Bicentenário de Campinas, localizado próximo ao Paço Municipal. Espontaneamente, hippies de localidades diversas foram se juntando aos que ali já estavam instalados, ampliando a feira

1975
Com o aumento da feira, foi necessária sua transferência para um local maior. Assim, a opção foi o Largo do Rosário, que podia acomodar um número crescente de expositores. Embora ainda houvesse uma predominância dos hippiesm já se iniciava a integração daqueles que não eram hippies, mas que faziam um trabalho artesanal.

1977
O aumento de artesãos, a popularização da feira e a crescente demanda fez com que a Prefeitura Municipal de Campinas oficializasse o evento, transferindo-a para a Praça Carlos Gomes, com funcionamento aos sábados de manhã.

1980
Nesse período, houve uma forte recessão econômica e o consequente desemprego, fazendo com que aumentasse a procura por vagas na feira. Isto obrigou a Prefeitura a criar critérios de seleção para os candidatos, procedimento que permanece até os dias de hoje.

1983
A Prefeitura cria uma feira realizada aos domingos, na Praça Imprensa Fluminense, buscando suprir uma demanda crescente de expositores.

1987
O projeto da feira na Praça Imprensa Fluminense é desarticulado, passando a funcionar apenas a da Praça "Carlos Gomes", aos sábados.

1991
A Prefeitura autoriza a realização da feira aos domingos na Praça "Carlos Gomes", dada sua imensa procura, tanto por artesãos quanto pelo público fruidor.

1997
Nesse ano, a Praça "Carlos Gomes" passa por uma grande reforma. A feira é, então, remanejada para a Praça Imprensa Fluminense.

2004
Passando também por uma reforma, a Praça Imprensa Fluminense não pôde mais abrigar a feira. Desta forma, ela é remanejada para a estação Cultura (antiga estação da FEPASA), sendo realizada na Plataforma. Em 28 de agosto de 2004, uma semana antes da reinauguração oficial da Praça Imprensa Fluminense, a feira volta àquela Praça, onde permanece até os dias de hoje.