De um valor histórico, artístico e arquitetônico incontestável, um verdadeiro museu a céu aberto, o Cemitério da Saudade teve o seu tombamento como patrimônio cultural da cidade de Campinas em novembro de 2003.
Guardando bem mais que um período da história tumular.
História:
Inaugurado em 1881, o complexo hoje conhecido como Cemitério da Saudade, era
o Cemitério do Fundão tendo em vista a sua distância em relação as áreas já ocupadas
com casas urbanas. Rebatizado em 1924 como Cemitério da Saudade, hoje é formado
por cinco cemitérios distintos, sobre um terreno de 181.500 m2 (ou 7,5 alqueires), com
112 quadras. Os nomes desses cemitérios São José, São Miguel e Almas, Cura D’Ars,
Venerável da 3a Ordem do Carmo e Irmandade do Santíssimo Sacramento da Catedral.
Para Romilda Aparecida Cazissi Baldin, “O Cemitério da Irmandade do Santíssimo
Sacramento da Catedral é aquele com a maioria de sepulturas de mármore, com
belíssimas esculturas, e é onde estão sepultadas as figuras importantes de Campinas.
Quanto mais belo o túmulo, maior era o poder da família, e por serem os terrenos desse
cemitério muito caros e apenas famílias de posses a adquiri-los, os túmulos ali
assentados eram bens que os proprietários deixavam como significativa herança.” Já o
cemitério da Irmandade São Miguel e Almas é composto por quatro quadras e uma capela
ficando ao lado da entrada principal e apresentando túmulos mais recentes e simples. O
cemitério da Venerável Ordem Terceira do Carmo, onde está enterrado o ex-prefeito
assassinado Antônio da Costa Santos, também é composto por quatro quadras e uma
capela, sendo está última obra do artista Octávio Papaiz. O cemitério Cura D’Ars é um
dos mais antigos e nele estão enterrados as pessoas que antes eram enterradas no
Lazaretto
Segundo o historiador Henrique Anunzziata, o Cemitério da Saudade foi inspirado
no mapa da cidade de Campinas de 1878 e segue a mesma lógica. Para ele, o corredor
central do cemitério´que tem início no portal é uma reprodução da Rua Barão de Jaguara.
Sendo assim, as pessoas enterradas próximas ao Corredor correspondem as famílias
com maior poder aquisitivo enquanto as de menor poder aquisitivo eram enterradas mais
longe do corredor central o que corresponderia aos locais destinados às classes
populares. Outra originalidade do cemitério é que, por ser de gestão pública e não da
igreja, nele estão enterrados ex e escravizados, protestantes, prostitutas, operários o que
desvela uma cidade múltipla mais que segregou espaços.
História:
Inaugurado em 1881, o complexo hoje conhecido como Cemitério da Saudade, era
o Cemitério do Fundão tendo em vista a sua distância em relação as áreas já ocupadas
com casas urbanas. Rebatizado em 1924 como Cemitério da Saudade, hoje é formado
por cinco cemitérios distintos, sobre um terreno de 181.500 m2 (ou 7,5 alqueires), com
112 quadras. Os nomes desses cemitérios São José, São Miguel e Almas, Cura D’Ars,
Venerável da 3a Ordem do Carmo e Irmandade do Santíssimo Sacramento da Catedral.
Para Romilda Aparecida Cazissi Baldin, “O Cemitério da Irmandade do Santíssimo
Sacramento da Catedral é aquele com a maioria de sepulturas de mármore, com
belíssimas esculturas, e é onde estão sepultadas as figuras importantes de Campinas.
Quanto mais belo o túmulo, maior era o poder da família, e por serem os terrenos desse
cemitério muito caros e apenas famílias de posses a adquiri-los, os túmulos ali
assentados eram bens que os proprietários deixavam como significativa herança.” Já o
cemitério da Irmandade São Miguel e Almas é composto por quatro quadras e uma capela
ficando ao lado da entrada principal e apresentando túmulos mais recentes e simples. O
cemitério da Venerável Ordem Terceira do Carmo, onde está enterrado o ex-prefeito
assassinado Antônio da Costa Santos, também é composto por quatro quadras e uma
capela, sendo está última obra do artista Octávio Papaiz. O cemitério Cura D’Ars é um
dos mais antigos e nele estão enterrados as pessoas que antes eram enterradas no
Lazaretto
Segundo o historiador Henrique Anunzziata, o Cemitério da Saudade foi inspirado
no mapa da cidade de Campinas de 1878 e segue a mesma lógica. Para ele, o corredor
central do cemitério´que tem início no portal é uma reprodução da Rua Barão de Jaguara.
Sendo assim, as pessoas enterradas próximas ao Corredor correspondem as famílias
com maior poder aquisitivo enquanto as de menor poder aquisitivo eram enterradas mais
longe do corredor central o que corresponderia aos locais destinados às classes
populares. Outra originalidade do cemitério é que, por ser de gestão pública e não da
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desvela uma cidade múltipla mais que segregou espaços.
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