Trabalhadores do massacre da Porteira do Capivara



 

 Mausoléus em homenagem às vítimas do Massacre da Porteira do Capivara 
Eram três hoje restam dois e neles estão enterrados os operários Antônio 
Rodrigues Magotto e Tito Ferreira de Carvalho que trabalhavam na Fundição Mac Hardy e 
o de Pedro Alves que trabalhava na Cia. Mogiana foi descaracterizado. A tragédia ocorreu 
durante a Greve Geral de 1917 quando a conjuntura da primeira Guerra Mundial produziu 
uma significativa perda do poder aquisitivo dos trabalhadores e eles se organizaram para 
conseguir melhores salários e condições de vida. A greve tem início pelo Cotonifício 
Crespi em São Paulo, com a atuação destacada das mulheres e se irradia para as 
cidades industriais como Campinas, Sorocaba e outras. Em Campinas houve a prisão de 
Angelo Soave, líder do movimento, e os operários se organizaram para impedir que ele 
fosse levado para São Paulo bloqueando a porteira do Capivara. A força pública veio de 
São Paulo e abriu fogo ferindo dezesseis operários e matando três. A construção do 
Mausoléu se deu pela iniciativa dos trabalhadores e é obra de Antônio Coluccini. É um 
dos primeiros monumentos que faz homenagem as classes populares no Brasil.

Foto: Campinas de Antigamente

Local:
Cemitério da Saudade (Quadra 32 seps. 40 e 41)

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Personagens de Campinas